14 de jun. de 2014

Os TPAs do I Fórum de Vigilância em Saúde do Trabalhador Portuário

Inicia-se a participação dos maiores interessados 
os trabalhadores portuários brasileiros 
e o espaço físico mostrou-se pequeno 
prova pela grande procura deixando claro que a segunda edição do Forum 
será num local com o dobro de capacidade  

O Trabalho no Porto de Vitória e o Processo de Vigilância em Saúde 
Proposição dos Trabalhadores
Por Ernani Pereira Pinto, membro da Comissão Permanente Nacional Portuária (CPNP), presidente do Sindicato Unificado da Orla Portuária do Espírito Santo (Suport-ES), membro do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) e diretor da CUT-ES

Problemas básicos nos portos
Locais de aguardo ,
Intervalos de trabalho, Atividades de maior risco
Acidentes mais comuns
Que são superados com muita conversa entre as partes envolvidas
Problemas de saúde que acometem os trabalhadores portuários
Dificuldades na reintegração dos trabalhadores afastados
 do trabalho por acidentes  ou por doenças

Cumprimento das normas de saúde e segurança:
 avulsos x contratados
Os sindicatos atuam no estímulo à qualificação no Espírito Santo,
 empenhados nesta direção
É preciso identificar as doenças às quais os trabalhadores estão expostos,
 as ações que são
Efetivamente praticadas para corrigir essas distorções,
 através das instituições e entidades envolvidas. 
Um bom sinal para essa política pública portuária que não vise só o lucro
 é esse convênio celebrado entre Secretaria de Portos e Ministério da Saúde.

Gostei da palestra e fiquei contente
 pois vi material de pesquisa sendo usado por um portuário
 mesmo a vários quilômetros de distância, só a internet .Viva a ela .

E  continuou com a palestra do presidente da Cpatp do Porto de Santos 
o estivador e técnico de segurança do trabalho 
João de Jesus  Filho

A CIPA SURGIU NO GOVERNO GETÚLIO VARGAS , EM 1944,
 COMPLETARÁ 70 ANOS EM NOVEMBRO DE 2014.
COUBE A ELA OS MÉRITOS PELOS PRIMEIROS PASSOS DECISIVOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO NO BRASIL.

A CPATP SURGIU COM A CRIAÇÃO DA NR.29 EM 1997, 
SENDO QUE 2 ANOS DEPOIS FOI INSTALADA E FORMADA 
A PRIMEIRA CPATP DO PORTO DE SANTOS
 CONSTIÍUIDA DE FORMA PARITÁRIA,
 POR TRABALHADORES PORTUÁRIOS AVULSOS 
E REPRESENTANTES DOS OPERADORES.
 COMPOSIÇÃO 12  
REPRESENTANTES TITULARES DOS TRABAHADORES AVULSOS, 
COM O MESMO NÚMERO DE SUPLENTES 12
REPRESENTANTES DOS OPERADORES PORTUÁRIOS 
 COM O MESMO NÚMERO DE SUPLENTES.

 A CPATP ESTARÁ COMPLETANTO ESTE ANO 15 ANOS DE INSTALAÇÃO.

 FOI FIRMADO CONVÊNIO ENTRE MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA FUNDACENTRO, 
PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO PORTUÁRIO ENTRE 1981 Á 1982, 
VISANDO AS MELHORIAS DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO 
E A REDUÇÃO DOS ACIDENTES NO PORTO DE SANTOS.
COM A REALIZAÇÃO DESTE PROJETO,
 FICOU CLARO A NECESSIDADE DA CRIAÇÃO DE UMA NORMA REGULAMENTADORA NAS ATIVIDADES PORTUÁRIAS.
 NESTE PERÍODO FORAM FEITOS RELATÓRIOS , INSPEÇÕES, 
LEVANTAMENTOS, INVESTIGAÇÕES , TREINAMENTOS, 
ASSESSORAMENTO, MEDIÇÕES E ENTREVISTAS.

Constituiu uma detalhada conversa mostrando com várias imagens
 momentos operacionais do porto santista passando das pás eólicas,
 container radioativos e explosivos e terminando com os acessos ao navio e porão.

Palestra proveitosa e foi a mais comentada entre os estudantes presentes .

E termina a participação dos tpas do brasil 
com a palestra do Estivador João Renato Silva Nunes 
Realidade do Trabalho no Porto de Santos Caminhos para Transformações 


realidade e o  ajuste que fazemos entre a imagem e a ideia

a vivência a transformação histórica, econômica e política 
  sobre a relação entre trabalho e saúde-adoecimento.
Os trabalhadores referem considerável desgaste mental no trabalho 
 em razão das condições precárias em que se encontram muitos navios, máquinas e equipamentos. 
Esta situação exige muita concentração e
 é encarada como parte integrante do trabalho conformando
 uma visão inerente a sua dinâmica coletiva.

Ocorreu um aumento de acidentes em razão
 do processo de modernização portuária devido 
as  modificações na organização do trabalho, aumento da produtividade, 

diminuição do tamanho das equipes de trabalho 
e mudanças no nível de comando.   

Garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável ao TPA ,
 promovendo ações preventivas que neutralizem 
ou eliminem os riscos de acidentes, incidentes e doenças ocupacionais

Todo gestor de ogmo tem uma frase pronta quando e cobrado ou questionado
 sobre treinamento ,
realmente temos dificuldades em qualificar os TPA mesmo com todos os recursos disponíveis no Sistema do EPM que sempre demoram mas estão a caminho e a também outras formas junto ao governo Estadual , 
estamos numa situação delicada, 
à média de idade gira em torno de 47 anos,
 o grau de escolaridade é bem abaixo do necessário para a aplicação de cursos avançados de qualificação,
 por conta da sazonalidade existente no movimento de navios.
 Mas com a chegada de novos terminais teremos de repensar
 nossas posturas, mas sempre seguindo a determinações 

QUAL o elemento principal do processo de trabalho portuário.
 Dados, mostram que a modernização não necessariamente reduz
 o uso da mão de obra, mas consequentemente requalifica seu uso.

Esse fato ocorreu na década de 60 nos EUA,
 onde os estivadores desceram do navio e foram treinados
 para operarem os novos equipamentos, 
atitude depois seguida pelos portos belgas ,alemães ,holandeses ,franceses , espanhóis e portugueses 
mas na terra do jeitinho o estivador teve e tem que custear seu treinamento 
com recursos próprios e ter sorte.

As características e riscos  deste campo de trabalho identificado pela 
Insalubridade e periculosidade

Comparação
                    SANTOS ANTUERPIA

Ao meu  ver as diferenças esta na estrutura de treinamento 
e no procedimento hierárquico  e
 o que mais intrigou e ver avulsos se engajando na fé.


E termino o evento  com  duvidas tiradas e
 muitas sugestões para o próximo fórum .

Nenhum comentário:

Postar um comentário